ESCREVENDO AS CORES
Aquarela ambulante
Arco-íris reluzente
O mundo é estante
Para os quadros que pinta a gente
As cores que tomam formas
Que tornam a vida diferente
Alegria e tristeza
Cada uma estampada
Que fazem um povo diferente
O poder da visão
Da discriminação
Entre o que encanta e espanta
As cores que estampa
Delas não há fuga
Presas estão em todo lugar
Num misto de hegemonia
Até na moda vai desfilar
Cada uma tem uma história
Muitas no carnaval vão brilhar
Algumas indefinidas
Que com misturas vão prestar
As cores estão na vida
De quem tem olhos para ver
Mas agora se tornam letras
Para aqueles que têm vontade de conhecer.
Fernanda Alves.