POEMA ANTROPOCÊNTRICO
(De passagem pelos sentimentos)
Animais, compulsivamente animais!
E no afã das paixões...
Deliciosamente: irracionais...irracionais.
Nessa insana ânsia de sempre ser,
a qualquer custo!
Ah! nesse descuidado e malfadado centrismo
de só ser...e de sempre se ser só!
Seguimos a nos projetar (e a nos buscar!)
nos delírios do amor egocêntrico...
Paixão!- a se alimentar vagamente de si mesmo,
Como se o universo tivesse a vazia missão
de apenas nos espelhar.