Fonte Infinita
Ah! São tantos os sonhos,
Que não me permito, por muito tempo,
Navegar em duvidosos sentimentos.
Não me sinto “eu”, quando tristonho.
Sou adepto da alegria.
Sou abastecido pela luz mais clara do dia.
Não me atrai a escuridão.
Desprezo qualquer forma de voluntária escravidão.
Quero crer que há lugar para todos;
Até mesmo para os mais tolos.
É questão de se posicionar,
Para não se entortar.
É questão de se enxergar,
Para não se enforcar.
Cansei das múltiplas manifestações da futilidade.
Nunca fui de amenidades...
Não sou da beira...
Há muito, me soltei da ribeira.
Sei o que quero,
Mesmo quando me desespero.
Por isso, sempre me recupero.
Sou cada vez mais sincero.
Incomoda-me progressivamente a mentira.
Prefiro mil vezes o som de liras...
Não sei lidar com a violência.
Está em constante expansão, minha paciência.
Gosto de harmonizar,
De profundamente respirar,
De ser quase vanguarda,
De todos os anjos da guarda,
De escrever com harmonia,
De cantar com galhardia.
Vivo nos braços da criatividade.
Coloco-a a serviço da felicidade.
Vem de muito longe, na imensidão,
A minha consistente inspiração.
Meus sonhos não morrem, adaptam-se
Transformam-se,
Para renascerem,
Até florescerem!!