Nas paredes do passado
Tarcísio Ribeiro Costa
És a loucura, cinza âmbar,
Das injúrias e aleivosias,
Com fagulhas de um olhar
A sufocar alegrias.
Eras a deusa do meu olhar,
Em tudo que olhava te via,
Um choque de contravia,
Ceifou-me o direito de t’amar.
No interregno dos momentos,
No tumulto das mixórdias,
Foram tantas as discórdias
Obstantes dos sentimentos.
Hoje remôo... tudo acabado!
Com o olhar da frustração,
Choca-se meu coração
Nas paredes do passado.
Mas vou continuar assim,
A viver nessa ilusão,
A enganar o meu coração.
Creio! É melhor para mim.
São esses meus pensamentos.
Assim, triste, com emoção,
Porque sofre o meu coração,
No eco dos meus lamentos...
Tarcísio Ribeiro Costa
És a loucura, cinza âmbar,
Das injúrias e aleivosias,
Com fagulhas de um olhar
A sufocar alegrias.
Eras a deusa do meu olhar,
Em tudo que olhava te via,
Um choque de contravia,
Ceifou-me o direito de t’amar.
No interregno dos momentos,
No tumulto das mixórdias,
Foram tantas as discórdias
Obstantes dos sentimentos.
Hoje remôo... tudo acabado!
Com o olhar da frustração,
Choca-se meu coração
Nas paredes do passado.
Mas vou continuar assim,
A viver nessa ilusão,
A enganar o meu coração.
Creio! É melhor para mim.
São esses meus pensamentos.
Assim, triste, com emoção,
Porque sofre o meu coração,
No eco dos meus lamentos...