Parto da " ? "

Parto

De um pré-suposto

E atiro em meu próprio pé

Acerto, ao escolher um caminho, filosofando com fé

Parto

Em busca de mim

Juntando pedaços de nós

Uso a força da voz

Pra convencer o inimigo

Que a morte não é catigo

E muito menos o fim

Para aqueles que dizem não

É claro que eu digo sim

Parto

Que me trouxe ao mundo

Hoje me faz refletir

Pra onde devo seguir, se tudo me leva ao nada

Parto

Esperando a chegada

Mas sei , que ela não está lá

Partindo do meu pré-suposto

A fé me leva a voltar

Volto, e atiro de novo

Agora, meu alvo é o povo

Gente que não tem fé

Atira pra todo lado, querendo “ser”, mais não é

Parto de um pré-suposto

Que a morte é a mãe da razão

Pois vive solta no tempo

Presa na imaginação

Parto

Pra viver a vida

Verdade é uma interrogação

Quem não procura por ela

Vive na escuridão.