Poesia Urbana
"Sou o que sou
e quem sou... não importa!
O tempo, que te dita as regras
não se importa se não o sigo, às cegas.
Sou novo como a estrela que morre
e antigo como o botão que brota.
Um arranha-céu de segredos.
O destino, em um segundo, muda o jogo.
E então, somos formigas embaixo da lupa
Um trânsito de dúvidas
na autoestrada do silêncio;
A inocência não vem de uma desculpa
Impulsivo, compulsivo, obsessivo
não vivo, habito.
Como a pessoa que é sábia e não sabe
não moro, sobrevivo!
Ando no ritmo da cidade:
o semáforo, o carro, o apito..."
Poesia Urbana - Paulo Oliveira