A gente aprende

A gente aprende que pessoas usam máscaras usadas na medida de suas conveniências.

Máscaras para mostrarem piedade,

Máscaras para esconder a hipocrisia,

Máscaras para enganar o amor,

Máscaras para destacar e esconder as mentiras nas palavras contidas e principalmente,

Máscaras para esconderem-se a si próprias.

A gente aprende...

De tanto apanhar,

De tanto sermos ludibriados, talvez com nossa concordância, porque tolamente tampamos o sol com a peneira e passamos a acreditar que aquela pessoa irá mudar.

A gente aprende...

Que fogo cruzado não dói e também passamos a usar máscaras para nossa sobrevivência,

Nesse mundo conturbado por paixões desenfreadas, por mentiras mal lavadas.

Infelizmente a gente aprende, começamos a mudar nossos valores, acostumarmos com os desamores, passando a praticar, utilizando máscaras.

A gente aprende...

Que o céu não é tão azul como sonhávamos.

Que o beijo talvez fosse mais honesto pelas necessidades da história, do que um sorriso falso no rosto embarcado pela honestidade.

A gente aprende...

A não valorizarmos a quem não merece, a separar o joio do trigo e principalmente vermos que o mal existe, nos espreita a todos os instantes de nossa vida, cabe a nós que também aprendemos a utilizar máscaras escolhermos a máscara certa para o momento certo.

Finalizando...

O amor é doado honestamente, levando-nos ao nirvana, mas o desamor nos leva as máscaras da vida.

Sandra Wajman Gruner

Sandra Wajman Gruner
Enviado por Sandra Wajman Gruner em 18/04/2006
Reeditado em 18/04/2006
Código do texto: T140864