ABRINDO OS PORTÕES DO JARDIM

Deitando minhas mãos, à terra, enquanto

tu vais limpando o suor de meu rosto,

vou desimpedindo o solo, retirando todas

as ervas daninhas, que ameacem

colonizar, as belas flores, que, num esforço

solene, tentam alcançar, o azul do céu.

No fundo, um jardim, bem cuidado, diz

muito, de quem dele cuida, pois,

se viça a erva má, fenece, todo

o nosso trabalho.

Assim, e, ao que és, levando-te

em apreço, aos outros, deves mostrar,

somente, o melhor de ti, abrindo

as portas de teu jardim, mostrando

apenas, o que de melhor, há nele.

E num canto, só a nós visível, então, aí,

deixemos crescer, a erva silvestre,

em plena liberdade, porque essa é

a sua natureza, e, espaço, lhe cabe, por

direito.

Nada estás pois a olvidar, ou, aos

demais, engano levas contigo, que, o

bonito, é para se mostrar, publicamente

(e és tu), tudo o mais, fica com

cada um de nós, em sua privacidade.

Jorge Humberto

08/01/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 09/01/2009
Código do texto: T1376197
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.