Várias sensações
Os olhos de um homem
Podem ser somente foco
Esperando a visão
Pairar na sensação
Não tem dúvida
Quando apavora a imaginação
Com a destilação
Da imagem feita no coração.
É assim que vem o prisma
Acompanhando a sentinela
Os vultos do passado
Do presente que nunca se vai
Uma lista de momentos
Em nome da ilusão
Que mais parece verdade
Na dimensão ideal.
Pouco a pouco o homem se ergue
Na força da inquietação
Sempre com vírgulas na estrada
Perante vários pontos finais
Que nunca veio
Agora faço o alvoroço
Para ver se minha alma chora
E a sede vai embora.
Água só tem uma
A língua toca vários líquidos
Varias desilusões
Diversos instantes
E agora o que fazer?
Diante do talvez não vou amolecer
Apenas dizer ao intimo
Que aqui estou outra vez.