Saúde publica

A vergonha nacional

Reflete no pobre e desprevenido

A urgência por melhoras

Pago para ter direito

Mas o direito vai embora

E fico aqui ou então ali

Tratado como um marginal.

Ah! Já sei

A única coisa que devo fazer

É não mais adoecer

E viver uma longa vida

Nesta estrada corrida

Que do suor

É difícil vencer.

Se eu vou à escola

Sou impostado na passagem

Se eu compro biscoito

Uma quantia é retirada

Se eu fico em casa

A luz diz ser parte da mesada

E a saúde dá adeus.

Não mereço esse destrato

Sou humano, sou igual

Para meu entender, é claro!

Para o perceber do feitor

Sou um pobre coitado

Que merece ser pisoteado

Por ter nascido açoitado.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 15/12/2008
Reeditado em 15/12/2008
Código do texto: T1336731
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