Teimosia

Cabeça teimosa e devagar

Encontro o vento

E sinto na brisa

O cheiro da vontade

Apego-me sem ver

E elevo-me na saudade

Paralelo constante.

Todo ar vira vendo

E a fragrância é invisível

Que lapida o sentir

Faz meu ego ressurgir

Além do meu alcance

Vida efêmera

Ou doce chamego do antes.

Sensação que não aparece

Fico e venço o cansaço

No braço a dor do peso

Carregado com muito pensar

Simples seria apenas soltar

Virar e ir embora de vez

Simples demais para minha teimosia.

Vou rodar no sentido da terra

Para ver se em algum lugar

Posso te encontrar

Não vou dizer quem sou eu

Apenas deixar o espírito me guiar

Para além dos instintos

No rumo da vitória.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 28/11/2008
Reeditado em 28/11/2008
Código do texto: T1308098
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