Flor do coração

As caminhadas discretas no patamar do intimo

Descreve a passarela do momento singular

Estranha vida no seio da solidão

Carrega a força de exercer amor ou paixão

Nessa florada de espinhos

Só vale conviver no caminho reto

A sandice do orvalho descreve o calor

E meu suor derrama na extremidade.

Ó saudade! Bem que tu disseste

Cuidado com a flor

Ela pode ser uma escassez do amor

E a melancolia da dor

De vez enquanto falo com o céu

E regozijo os lamentos da simplicidade

Nessa selva de inverdade

Flora quem tem raiz forte.

A força é a paz

Fraqueja quem se afasta da tranqüilidade

No contexto de sobriedade

Sentir e ouvir

Numa dose coerente

Desperta a sede

Camuflado nos eventos

Da realidade presente.

Os talos mais curtos

Desafogam os pesos

Geram as pétalas arqueadas

Na emoção verdadeira

Procurando o encontro

Fazendo o verbo no soar

As batidas que apontam

São fogos ditando a regra no coração.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 19/11/2008
Reeditado em 19/11/2008
Código do texto: T1291561
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