Do interior ao horizonte.

Quando a música incita, liquidifica, transfigura, nua elucida,

Um papo ameno trocado na esquina foi deixado, pois não impressiona,

Funciona bem pro ente ausente de cerimônias.

Vi ouvindo um ruído, acatei e topei a empreitada, pensando na mutchacha lembrei duma conversa: a de que no final faremos um castelo honesto com todas estas pedras.

Do trajeto vai nada. Quem não sabe. Bicho insistente mede a casca, deslembra o resto.

Imprevisível freada sem aviso de sinto mudou de casa.

Entre o livro e o vivido um abismo, haja folhas e exercícios correspondentes,

Ânsia de respostas em meio a casos existentes ampliam a expectativa,

Impulsionando ramos e atividades extra curriculares alternativas.

Representantes fantasmas são caças nas encruzilhadas do Brasil.

Batuques florestais em prol do verde vivo, índio guardião da vegetação que sumiu.

A cada retomada pensamentos ganham desenhos e aparições diversas,

Sujeito junto nessa sem auxílio de tiros, nem megaprodução,

Pra não haver desvio de atenção nessa caminha, alma no rosto;

O apropriado e o proveitoso na linha da conveniência:

Há quem subestima, há quem instiga a inteligência, curiosidade...

Por mais que estejamos afastados a nossa sintonia legitima a unidade.

Substantivos aprendidos no colégio sob o telhado abençoado,

Inserido no piso de adjetivos conquistados, claro e de fato:

Nos encontraremos adiante. Até lá vâmo na paz cantando amor,

Do interior ao horizonte.

Igor Stefano
Enviado por Igor Stefano em 06/11/2008
Código do texto: T1269141