Do interior ao horizonte.
Quando a música incita, liquidifica, transfigura, nua elucida,
Um papo ameno trocado na esquina foi deixado, pois não impressiona,
Funciona bem pro ente ausente de cerimônias.
Vi ouvindo um ruído, acatei e topei a empreitada, pensando na mutchacha lembrei duma conversa: a de que no final faremos um castelo honesto com todas estas pedras.
Do trajeto vai nada. Quem não sabe. Bicho insistente mede a casca, deslembra o resto.
Imprevisível freada sem aviso de sinto mudou de casa.
Entre o livro e o vivido um abismo, haja folhas e exercícios correspondentes,
Ânsia de respostas em meio a casos existentes ampliam a expectativa,
Impulsionando ramos e atividades extra curriculares alternativas.
Representantes fantasmas são caças nas encruzilhadas do Brasil.
Batuques florestais em prol do verde vivo, índio guardião da vegetação que sumiu.
A cada retomada pensamentos ganham desenhos e aparições diversas,
Sujeito junto nessa sem auxílio de tiros, nem megaprodução,
Pra não haver desvio de atenção nessa caminha, alma no rosto;
O apropriado e o proveitoso na linha da conveniência:
Há quem subestima, há quem instiga a inteligência, curiosidade...
Por mais que estejamos afastados a nossa sintonia legitima a unidade.
Substantivos aprendidos no colégio sob o telhado abençoado,
Inserido no piso de adjetivos conquistados, claro e de fato:
Nos encontraremos adiante. Até lá vâmo na paz cantando amor,
Do interior ao horizonte.