M.
Mais uma vez aqui nesse lugar estou sentado
Com um violão no colo sem saber tocar
A dedilhar, a dedilhar uma canção.
Foi assim, aqui mesmo a pensar e dedilhar
Que nasceu para você o que chamo de canção
Mas é só uma poesia de amor, de amor
E eu a dedilhar a pensar e a amar.
Você, que nem mesmo sei se é uma canção de amor
Me tortura, sua imagem invade fundo o meu pensar
É por isso que venho aqui e fico a dedilhar
O que nasceu para você e que chamo de canção.
E assim vou pensando vou dedilhando vou amando
E a canção imagino irá um dia te encontrar.
Trará para mim e eu enfim vou parar de dedilhar.
Você me ensinará a tocar e a cantar
O que nasceu para você e que chamo de canção
Mas é só uma poesia de amor, de amor.
Vou parar, vou parar de dedilhar e vou cantar e amar.
Vou cantar você que é minha canção de amor.