Filho da poesia

A poesia é minha companheira

De beira de cama

Na hora do amanhecer

No anoitecer

Ouvindo rádio

Ou episódios da TV

Não importa o lugar

Onde este ser possa estar

Vivo nas palavras que emocionam

Sobrevivo no entrelaçar

Das letras que cultivam a sensibilidade

A solenidade de meu sonhar

Relatar o meu gosto

Às vezes o desgosto

Faz-me sentir o gosto

Das entrelinhas da necessidade

Do intermédio da idade

E algo mais que meu entendimento

Não sufoque meu crescimento.

Diante a minha matéria imbatível

Percebo o homem fraco

Capaz de amar sem notar

Capaz de brotar sem florar

Mas incapaz de esquecer

Sem viver.

É a hora de elaborar

É à hora de encarar a realidade

Meu dia parece longo

Parece pequeno

Um imenso cordel de letras

Quando no auge de mim

No auge do outro

Socorro minha aflição

No braço da paixão.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 15/09/2008
Código do texto: T1178811
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