Flutuações de pensamento

Sentir, ouvir e pensar

O que sei é só lamentação

Olho para o lado e pergunto

Quem vem aí?

Nada me respondem

Fico a molestar

Meu pensamento

Para ver se lá dentro

Existe argumentação

Muito embora nada vou olhar

Por melhor que posso estar

Minha vida é a curva da vontade

Meu desespero fora de mim é para ficar

Sons de cigarras na estrada vazia

Poluindo meu ouvido

Com as murmurações do ambiente,

Mas quem é dono da natureza?

Fidalgo do nada, sou!

Filho da vida, espero ser

Para poder construir

Nas derivadas planícies

Meu futuro de incerteza conservada.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 29/05/2008
Código do texto: T1011032
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