Flutuações de pensamento
Sentir, ouvir e pensar
O que sei é só lamentação
Olho para o lado e pergunto
Quem vem aí?
Nada me respondem
Fico a molestar
Meu pensamento
Para ver se lá dentro
Existe argumentação
Muito embora nada vou olhar
Por melhor que posso estar
Minha vida é a curva da vontade
Meu desespero fora de mim é para ficar
Sons de cigarras na estrada vazia
Poluindo meu ouvido
Com as murmurações do ambiente,
Mas quem é dono da natureza?
Fidalgo do nada, sou!
Filho da vida, espero ser
Para poder construir
Nas derivadas planícies
Meu futuro de incerteza conservada.