Meus motivos...
Não guardo receios
da brisa que passa !
Ao contrário disso
escuto sua sútil sonoridade.
Retenho expectativas de algo
mágico que virá !
E as árvores balançam...
Nuvens bailam mansamente
no teatro da natureza.
E dentro dessa leveza
eu consigo me descobrir
e também me mostrar !
Sim ! Sou eu mesma !
E assim serei a cada verso
do meu imaginário...
Sou busca ! Sou entrega !
Sou luta ! Sou eternidade !
Se me desfolhar verás que
trago em sí muita sutileza !
Sou rega ! Sou poda ! Sou
semeadura ! Sou o florir a
cada nova primavera !
E também o despetalar
de cada outono.
Sou talvez aquilo que
esqueceram, mas estarei
eternizada no solo fértil de
algum adormecido coração.