A PRIMAVERA
O sol se abre, enfim, no horizonte...
Sua luz brilha além dos montes
Onde o frio é muito constante,
E as vidas são quase errantes.
Ouvir os pássaros cantarem,
Sentir os cheiros das bromélias,
Das margaridas, azaleias;
Que são aromas pra se fragrarem.
Ah! Que luz suave, que encanto,
Que dissipa ao fim meus prantos;
Que friezas abrigavam,
Pois, a minha lúgubre vida...
Fria que, agora, se derrete
Ao sentir a luz em meu rosto
Que de triste torna-se alegre;
E pede ao pôr do sol: - De novo!
Ver o sol se abrir no horizonte;
A luz brilhar além dos montes,
Ouvindo os pássaros cantarem
E todas as flores suspirarem...
Tudo isso que é um grande encanto
Que dissipam os meus prantos
Ao senti-la quente em meu rosto
Pedindo pra havê-la de novo!