A COLHEITA

A COLHEITA

Chuvas fortes torrenciais,

Vieram molhar o meu torrão,

Pingos de águas divinais,

Para refrescar o seco chão.

De repente brota o verde,

Enfeita de norte a sul,

Dos sedentos mata a sede,

Escurece o céu azul.

Logo surge a colheita,

Milho verde no roçado,

Feijão verde na receita,

Todos bem alimentados.

A passarada se aninha,

Fazem festa em revoada,

Cada casal se acarinha,

Na natureza abençoada.

Coaxam os sapos na lagoa,

Sob os raios da lua cheia,

A noite inteira numa boa,

Fazem festa em branca areia.

Fortaleza, 25/03/2020.

ChicoMesquita
Enviado por ChicoMesquita em 28/09/2020
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