o passarinho
Onde andarás, passarinho?
Pesam-me as mão repletas de sementes...
Experimento o ouvido vazio do teu canto;
Busco no céu a trajetória do teu voo.
Quando virás ter comigo, para aliviar-me a solidão?
Acode-me a lembrança da tua plumagem e do teu trinar.
Conforta-me pensar que longe de mim,
Tua beleza e teu gorjeio,
Encantam o paraíso do teu Deus,