Velho Chico

Velho Chico

Nasce no mato mineiro,

Matuto, acanhado e cabreiro

Nasce um trocinho, pitititinho,

Fala uai e cresce ligeiro.

"Bitelo", corta Estados,

Estradas e sertões.

Parece não ter fim esse mundão,

De água,

De coisas ,

De gente,

Que dele alimenta,

Gerando energia,

Água que sustenta,

Ao pobre ribeirinho sofrido,

Ou ao rico matreiro.

Todos carece das águas

Do velho rio, Chico mineiro.

É uma "belezura" de se ver,

Todos os dias é diferente

Os olhos "ispia" à tardinha

Onde o sol gosta de esconder.

Em sua margem fizeram moradas

Caboclo, cafuzo e mulato.

E eu caipira que não sou bobo nem nada,

Também fiz minha casinha,

Pra mode de lá,

Onde os peixes "sarta", Onde os peixes mora,

Fiz uma choupana em Pirapora.

Onde o Chico vira mar,

Um mar tão grande...

Que em suas águas,

Posso" inté" navegar.

Em teu leito navega sonhos, amores e canções,

De um rio que morre nas águas,

De um rio que renasce no mar.

Uma Mulher Vestida De Sol.

Uma Mulher Vestida De Sol
Enviado por Uma Mulher Vestida De Sol em 06/12/2019
Código do texto: T6812353
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