O VENTO
Vento que levas as minhas ideias,
E me deixas vazio, sem reação,
Levas contigo o meu património
Literário, és pior que o demónio.
Não sei porque és tão agressivo,
Foste falso, disseste ser amigo,
A tua atitude é de eu repudiar,
Por assim tão mal eu te odiar.
Vento devolve-me o que levaste,
Não sei afinal o que tu ganhaste,
Enquanto eu perdi o que amava,
A minha doce e linda namorada.
Por seres vento, abusas da força
Que tens para venceres os muros
Que te erguem para te prejudicar,
E o teu ímpeto e agressão travar.
Ruy Serrano - 17.02.2019