UM DIA CLARO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Segue o contundente procedente dia claro,

Convenientes aos passeios como das muitas danças,

Reluzente reflexo prateada de uma cromada lança,

Conectado intensamente por vários casos seja constante ou raro.

Ilustradas as cores esplendores das ramagens das flores,

Alvas luzes com raios das matizações celestes,

Experimentações postas as provas sucintas dos testes,

Integrado as paixões pela intensidade nas plenitudes dos amores.

Processadores as vistas paisagistas ocupadas pelos espaços,

Aproveitado as descobertas causadas por defesas dos escudos,

Descobertas abertas as incitações proporcionadas por estudos,

Caminhante perambulação incessante das condutas ligadas a compassos.

Companhias alegorias da observação visão a um sobretudo,

Insistências as ocorrências fazem as resistências a percalços,

Marcas estigmatizadas as lutas mostradas pelos riscados traços,

Vestes adequadas as modas dos tempos áureos remanescentes dos veludos.

Contatos a tratos as refeições dos alimentos, talheres e pratos,

Complementos das sustâncias elegantes das aberturas das portinholas,

Abertas as liberdades infinitas das distâncias puladas as molas,

A luz intensa propensa espalhada a uma espaçosa argola.

Velocidades buscáveis pelos itinerários dos andantes,

Formatando os perfis aparentes das idênticas ou diferentes estéticas,

Respeitos simbolizando as significâncias emblemáticas das éticas,

Canção harmônica executada as predileções escolhidas dos cantantes.

Apontados pelos raios do sol surgindo no dia que está por clarear,

Vidas vividas que comemoram as suas vitais existências,

Endereços marcados pelas construções das residências,

Além dos sinuosos limites dos voos daquilo que é para voar.

Acordando no amanhecer pelo despertar dos estalos,

Estradas pelejantes seguem os sentidos objetivados das vias;

A cada lugar rumando pela alva irrigação de cada dia,

Somando interações luminosas dos refletidos resvalos, em um dia claro.