VENDAVAL
VENDAVAL
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Na violência das folhas das bananeiras,
A velocidade do ar esbanja toda sua fúria costeira,
Toda voracidade espalhada a toda descontrolada súcia,
Carregando os pertences para bem longe, as terras da Rússia;
Dos golpes transeuntes as intervenções intencionais das astúcias,
Que vem de longe dos olhos esbugalhados, a visão da Bielo-Rússia;
Dos lixos represas a um objeto estimativo acariciado a pelúcia,
Do que daqui de perto imagina como de sobrevida da distante Prússia.
Denunciando um esconderijo de quem entocado se esconde,
A quem de refúgio corre a frente do distanciamento de um bonde,
Dos âmagos a levitar os intrépidos vistiginosos galhos,
Das poeiras que flutuam as imersões dos direcionados atalhos.
Atrasos que levitam os perigos espalhados pelos assoalhos,
Tirando os vestígios dos que erram por serem falhos...
Das ressonâncias consoladora de um causticante grito,
Nos destemperos de um abalo sísmico de um grande agito.
Socorrendo o desespero por um estado descompassado de aflito,
As locomoções confrontadas as fricções de grande atrito,
Ocorrendo por um determinado ou esperado tempo,
Escoamento transportados pelos deslizamento posto a cada congestionamento.
As alturas dos edifícios atirados a seus aglomerados tormentos,
Das janelas fechadas as causas dos violentos cursos dos ventos,
Dos barcos a velas navegando a seus intermináveis instrumentos,
As vidraças quebradas ou lacradas a visão espaçosas dos estacionamentos.
De um forte velejar atravessando qualquer interligado posicionamento,
Vendaval em resposta do entorpecimento instaurado a vulnerabilidade do vento.