Meu Colibri
Meu Colibri
Lá vem ele a sugar aqui
O meu mel
E do céu, o raio do sol
Faz brilhar os seus segundos no ar
É tão bom poder o alimentar
Receber o seu rostro
E o encher de gosto,
De beijo
Beija-me, meu caçador
Guardei o seu manjar
O néctar de um só sabor
Para cada vez te avigorar
E se não houver o amanhã
Perdoe as mãos que não tecem
Pois não sabem que flores arrancadas
De tristeza padecem
E podes somente sobre mim voar
No ornamento da festividade
Ou em alguma sala de estar
Ou no jardim da saudade