Passarinho

Passarinho machucou
A asa, mal arremeter...
Ficou triste, até matou
Vontade de recolher
No ninho a amodorrar...

Tão logo veio a sorte,
Largou mão do azar, esse
Azar que trazia a morte.
A luz, mesmo que viesse,
Não podia nunca brilhar...

Quando voltou a cantar,
Passarinho se calou,
Encantado com o amar,
Tanto que, mesmo, sarou,
E pôs-se, livre, a voar...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 01/07/2016
Reeditado em 01/07/2016
Código do texto: T5684244
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