O Vale do Rio Tua

Na curva do caminho tinha uma Giesta,
Que se engalanava ao passar do Trem.
Trazia romeiros para os dias de Festa,
E muita alegria para quem a não tem! 
  
São cores amarelas da Giesta em Flor,
As flores da curva da Linha do Tua,
Que a saudade encerra num rio de amor,
Que lhe fazem carinhos em Noites de Lua.

Das margens do Rio Tua eu vejo,
A Minha Aldeia tão linda e formosa...
Da estranja eu lhe mando um Beijo
De amor e um enorme desejo,
De lá voltar para plantar mais uma Rosa... 

 
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Do meu Livro "POESIAS SOLTAS" eu vos trago algumas quadras em Homenagem ao Rio Tua que está em agonia por causa da destruição atual com a construção de Barragem Hidreletrica em desrespeito ao relatório da UNESCO que tombou este Vale como Patrimônio da Humanidade... porém os Governantes o venderam a empresa privada.  Bandidos! ... A politica de interesses capitalistas  se sobrepõe ao interesse do POVO e da Natureza.
Silvino Potêncio
​Emigrante Transmontano em Natal/Brasil

 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 08/12/2015
Reeditado em 23/03/2016
Código do texto: T5473926
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