Ao Ipê Amarelo... Agosto... Mas bem ali no cerrado em meio ao capinzal maltratado ele surge — o ipê amarelo— imponente trazendo na nudez de seu caule triunfante a majestade de um dourado turbante a encher os olhos e a alma da gente...
E quando tudo aguarda a primavera ele se adianta e até se esmera e tão clássico vai colorindo tudo. Porque em pleno estio se enche de flor? E porque ele se veste assim dessa cor ? O meu poema, sobretudo?...
Penso até que ele prefere o amarelo, ainda que meu verso seja tão singelo tal qual essa flor — um símbolo perdido — dos meados dessa estação e dos cerrados do Brasil— efêmera ilusão — às vezes pelos olhares esquecido.
( Esse poema é uma reverência a essa flor que desafia o inverno em pleno mês de agosto que é o mês mais seco do inverno. No cerrado elas contrastam com o capinzal e as arvores quase secas. algo perfeito de se ver e admirar. O Ipê amarelo, pra quem ainda não sabe é a flor símbolo do cerrado brasileiro.)
Imagem: google
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 12/08/2015
Reeditado em 12/08/2015
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