Coro de pássaros urbanos
adormece a tarde fugidia...
Sombra de fuligem em cactos
serve de cenário ao
bem-me-quer
que rejeita a manhã parda.
Pétalas erradas em flores certas.
O quero-quero indiferente
passa sem canto
num silêncio poético.
Numa reticência pungente.
O bem-te-vi suga o açúcar
da primavera inteira
e, não teme o diabetes...
Viciado em doçuras
Anuncia o amargor da visão.
O arco do pensamento
passa tangente ao infinito,
riscando o céu com
o rascunho de sentimentos
inacabados e proscritos.
Sentimentos impressos.
Todos borrados
pela tragédia intrínseca
dos dias...
A nota musical entoa
toda a tristeza gris
tão transparente em seu olhar
que espelha tanta saudade.
A despedida pode ser furtiva...
mas o que não esquecemos fora
decalcado na alma
sob a forja das paixões...
e pelo calor das identidades.
A besta que há em mim,
Saúda a besta que há em você
Tama sevata!
A natureza que pulsa em mim...
Reverencia a sua natureza
Que viverá latente no prazer
do encontro e da lembrança.
adormece a tarde fugidia...
Sombra de fuligem em cactos
serve de cenário ao
bem-me-quer
que rejeita a manhã parda.
Pétalas erradas em flores certas.
O quero-quero indiferente
passa sem canto
num silêncio poético.
Numa reticência pungente.
O bem-te-vi suga o açúcar
da primavera inteira
e, não teme o diabetes...
Viciado em doçuras
Anuncia o amargor da visão.
O arco do pensamento
passa tangente ao infinito,
riscando o céu com
o rascunho de sentimentos
inacabados e proscritos.
Sentimentos impressos.
Todos borrados
pela tragédia intrínseca
dos dias...
A nota musical entoa
toda a tristeza gris
tão transparente em seu olhar
que espelha tanta saudade.
A despedida pode ser furtiva...
mas o que não esquecemos fora
decalcado na alma
sob a forja das paixões...
e pelo calor das identidades.
A besta que há em mim,
Saúda a besta que há em você
Tama sevata!
A natureza que pulsa em mim...
Reverencia a sua natureza
Que viverá latente no prazer
do encontro e da lembrança.