CHUVA, DIVERSA BELEZA

Há quanto tempo não nos visita

Diversa beleza

Encanta

E deprime ligeiramente

Alguns precisam

Pela necessidade de viver

Outros a desejam

Pela simples vontade de ver

Limpa o olhar

Da impureza impregnada

Como lágrimas

Que limpa o próprio coração

Cai lenta

Como memórias guardadas

É veloz

Com um suspiro tem a alma lavada

É a chuva

Que há muito não se via

Deu até saudade

Daquele tempo

De solo irrigado

Em que a natureza agradecia.

Barbara Freitas
Enviado por Barbara Freitas em 26/11/2014
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