Verde Musgo,

Olhos fixos em galhos retorcidos, 
Em cascatas verdes que caem soltas,
Vivas sobre o contorno de um rosto,
Um tanto morto pela falta que ainda,
Sente do verde musgo que caia,

E mais parecia que não existia,
Que era mesmo um simples nada,
Perto daquela natureza que ,
Gritava alto a sua importancia,
E só restava ouvir em silêncio,
Sabia que era o momento de calar,

E sob a sombra das muitas árvores,
Tão entregue,permito que as flores,
Descanscem junto do meu corpo agora,
E se me sinto como uma parte morta,
Estou bem certo que as rosas a volta,
Irão coroar o meu doce velório,


E o cortejo então logo segue,
Num percurso enfeitado de paz,
Infinito de um puro descanso ,
Acompanhado do som leve do canto,
Da brisa mansa e dos pequenos sabiás ,


Marcia Carriles,
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 14/09/2014
Reeditado em 18/09/2014
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