MAR
Turvas águas, salinas,
Ah! Praia,
Dióxida areia,
Dos olhos, menina,
Areia branca, ensolarada,
Ah! Praia! Ah! Litoral,
Preguiça esparramada...
As aves que dela se apoderam,
Procuram ali refeição,
E a maresia do Mar que impera,
Deixa harmonioso coração...
E no ciclo marinho,
De vida, de força que aumenta,
As espumas flutuam,
Onde a vida deleita,
E rumam,
Transcorridas,
Onde a Lua Senhora, sublime,
Acompanhada de estrelas de brilho firme,
Isolavam temporal,
Em certo canto da abóboda,
As fortes águas iam pra oeste,
Eram de rotinas retrógradas,
E o cheiro da mata rupestre,
Na Comprida Ilha,
Agigantava-se como sempre sobre os pequenos,
E então a noite fazia a maravilha,
De jubilar a existência,
Dos sensos mais serenos,
Da instinta providência.
O Mar, só o mar,
Completava o lindo luar.
O Mar, o Mar, o Mar, ah, ah...
Lá, rá, lá, rá, lá, lá,lá...
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