Meu elemento é?
Vivo e voraz, ele vem voando,
forte e feroz, fazendo e formando.
Sereno e suave, cedendo saudade,
ruídos reinando e rodando... É raridade!
Pelos campos, arrancando pétalas das flores,
sem sombra, sem forma, sem tamanho e nem cores.
Na relva ou na selva, na estrada, na cidade,
não o agarro, não o abraço, mas o sinto de verdade.
No inferno vem me aliviar com seu toque sem mão para tocar,
no inverno vem me maltratar com seu sopro congelante.
Com carinho no ouvido é de arrepiar,
mas no norte como Sandy, fosse tu aterrorizante.