Do Caçador
Minhas lágrimas em queda d’água
duas torrentes de prata
umedecem o seco chão.
As flores murcham silentes
e as borboletas ausentes
não voejam no quintal.
Os pássaros cerram os bicos...
Ouço um arsenal de tiros
e este barulho maldito
arranca de mim um suspiro...
Morro de dor
junto ao animal abatido
pela mão do caçador,
malvado infrator
que à preservação
das espécies em extinção
não ouve o lastimoso clamor,
nem tem no coração
ínfimos nacos de amor.
Minhas lágrimas em queda d’água
duas torrentes de prata
umedecem o seco chão.
As flores murcham silentes
e as borboletas ausentes
não voejam no quintal.
Os pássaros cerram os bicos...
Ouço um arsenal de tiros
e este barulho maldito
arranca de mim um suspiro...
Morro de dor
junto ao animal abatido
pela mão do caçador,
malvado infrator
que à preservação
das espécies em extinção
não ouve o lastimoso clamor,
nem tem no coração
ínfimos nacos de amor.