A HÓSPEDE
Enquanto o sol se deita, levanta-se a gorda lua
e sem pedir licença esparrama-se na minha varanda.
Envolve a todos no seu manto prateado, e nua
exibi-se formosa, orvalhada em gotas de lavanda.
Entra lua, não precisas bater quando chegar!
Acomoda-se, fica a vontade...
Aqui tens o meu coração quase sem ar,
o meu olhar encantado, a minha hospitalidade.
Toda minha alma é tua, lua formosa!
Vamos deixar que a noite passe vagarosa...
Senta-se e escreve um poema com raios de luar
assim posso, nos teus versos, em teu âmago flutuar!
E quando a manhã tomar o teu lugar...
Vá e não olhe pra trás... estarei aqui
esboçando seu contorno em múltiplos croquis,
esperando sua volta, para por ti outra vez me enamorar!...
Enquanto o sol se deita, levanta-se a gorda lua
e sem pedir licença esparrama-se na minha varanda.
Envolve a todos no seu manto prateado, e nua
exibi-se formosa, orvalhada em gotas de lavanda.
Entra lua, não precisas bater quando chegar!
Acomoda-se, fica a vontade...
Aqui tens o meu coração quase sem ar,
o meu olhar encantado, a minha hospitalidade.
Toda minha alma é tua, lua formosa!
Vamos deixar que a noite passe vagarosa...
Senta-se e escreve um poema com raios de luar
assim posso, nos teus versos, em teu âmago flutuar!
E quando a manhã tomar o teu lugar...
Vá e não olhe pra trás... estarei aqui
esboçando seu contorno em múltiplos croquis,
esperando sua volta, para por ti outra vez me enamorar!...