Elo Perdido
Há um elo, uma ponte, uma conexão, algo sobrenatural que
nos entrelaça nos envolve, nos cerca. Não são correntes,
neo são ganchos, não são presas, nem algemas. É natural,
puramente real. É singular e plural, belo majestoso, infinita
união de tudo que existe e co-existe.
Seus ramos, seus galhos, sua visão, olfato e criação,
são verdes cor de esperança, amarelos cor de luz, rosa e
flores. São arco-íris, sons, voos, lágrimas do orvalho, gotas
de luz, gotas de vida que brotam do chão. Tudo é divino
feito para adoração, criado para a perfeição.
Caminhos longínquos traçado divino, acima da terra, abaixo
do céu, sob o mar. Em todos os recantos, cantos e encantos
que aqui me fazem flutuar vejo no Mar de outrora, onde o tempo
se guardava nos templos de vossa ascensão, o respeito,
a iluminação
Eywa, Gaia ou Deus, somos filhos teus, sem distinção, nem
fanatismos somos laços de vossa união. Você é o ar a se
respirar, o perfume, o toque, o chão, o barro, a chuva
o trovão, o luar o canto, o beijo a emoção, o espírito e a
devoção.
Eu te vejo em cada forma de vida, em cada verdade dita em
cada oração. Só não te vejo no homem que destrói o próprio
homem e suas próprias criações em nome de falsas ascensões.
Sapiens onde estão? Clamores, choros gritos e submissão,
trombetas e clarões.
Estamos em concreto, em concreto estamos, sem rumo,
sem destino, sem caminho trilhando um futuro sombrio.
Cinzas sem vida, seremos nós essas fuligens caídas sob o
chão, para que sob nós possa nascer uma nova raça, uma
nova era de radiação divina onde tudo seja adorado em nome
do Pai, e teus filhos em nome do Espírito que permeia tudo que
aqui existe.
Eywa, Eywa, Salve ó Deus apenas aqueles que merecem vossa
Sublime criação.