Essa foto é do Horto Florestal de Batatais destruído pelo fogo no dia 07/10/2011
Nota: Batatais é uma cidade turística que não possui Corpo de Bombeiros
Isso não é ficção
Infelizmente é a realidade da vida me chamando a atenção
Um incêndio descontrolado lambe a floresta que adorna Batatais
Quem se importa ?
Afinal não tem voz nem vota os animais
Uma cidade sem Corpo de Bombeiros
Entregue as chamas e ao desespero
Cansei de cruzar os braços e olhar para o céu
Tapinha nas costas só para políticos
Eu pago impostos como cidadã Raquel
Não sou só uma moça morena
Que tira foto do desespero da siriema
Busco soluções quando me conscientizo e mostro o problema
Quando a chuva chegar
Os pequenos brotos de esperança com ela irão se revelar
Não fique bravo pai
Eu já entendi que o mundo eu não posso mudar
Sou como a siriema que vê em cinzas o verde da esperança se transformar
Minha lágrima foi a única gota d'água que eu vi por lá
Só prometem no discurso e no calor da eleição
Que raio de cidade turística é essa que não tem nem uma Corporação
Ponho a boca no trombone sem me conformar
Depois ainda querem debater sobre qualidade do ar
Sou a moça que que põe nas letras um doce feitiço
Mas também sei denunciar governo omisso
Esse é meu dia a dia
Onde transformo o céu e o inferno em poesia
Na minha boca não aceito mordaça
Eu enxergo nítido até mesmo em meio a fumaça
O fogo consumiu tudo uma pena
Nas cinzas só restou a tristeza da siriema
E na poesia a indignação dessa morena...
Nota: Batatais é uma cidade turística que não possui Corpo de Bombeiros
Isso não é ficção
Infelizmente é a realidade da vida me chamando a atenção
Um incêndio descontrolado lambe a floresta que adorna Batatais
Quem se importa ?
Afinal não tem voz nem vota os animais
Uma cidade sem Corpo de Bombeiros
Entregue as chamas e ao desespero
Cansei de cruzar os braços e olhar para o céu
Tapinha nas costas só para políticos
Eu pago impostos como cidadã Raquel
Não sou só uma moça morena
Que tira foto do desespero da siriema
Busco soluções quando me conscientizo e mostro o problema
Quando a chuva chegar
Os pequenos brotos de esperança com ela irão se revelar
Não fique bravo pai
Eu já entendi que o mundo eu não posso mudar
Sou como a siriema que vê em cinzas o verde da esperança se transformar
Minha lágrima foi a única gota d'água que eu vi por lá
Só prometem no discurso e no calor da eleição
Que raio de cidade turística é essa que não tem nem uma Corporação
Ponho a boca no trombone sem me conformar
Depois ainda querem debater sobre qualidade do ar
Sou a moça que que põe nas letras um doce feitiço
Mas também sei denunciar governo omisso
Esse é meu dia a dia
Onde transformo o céu e o inferno em poesia
Na minha boca não aceito mordaça
Eu enxergo nítido até mesmo em meio a fumaça
O fogo consumiu tudo uma pena
Nas cinzas só restou a tristeza da siriema
E na poesia a indignação dessa morena...