O GRITO DA TEMPESTADE

Primeiro, senti medo,

Arrepiaram-se meus pelos.

O grito da tempestade

Era mais que um grito,

Era um triste lamento,

Forte demonstração de descontentamento.

Aos clarões dos relâmpagos

Seguiam-se graves trovões

E raios que cortavam os céus.

Percebi toda a fragilidade deste mundo,

Que apesar de tudo,

Sobrevive, Graças a Deus!

O homem não se dá conta,

Não desperta para a realidade,

Trancafia-se em suas falsas verdades

E subverte o que nasceu perfeito.

Acha-se o dono do mundo

E que a tudo tem direito.

Quanta falta de respeito!

Jeronimo Madureira

18/07/2011.

*Poesia escrita para participar da ciranda “O Grito da Tempestade”, da poetisa Cida Moura, publicada no Recanto das Letras.

(http://www.recantodasletras.com.br/cirandas/3100080)