O Corcel

De repente as nuvens que adejavam no céu

Semelhando golfinhos loucos de desejo

Flutuando em par, entrecruzando-se no firmamento

Uniram-se e geraram um negro corcel

A sua longa crina roçava o sol cadente

Dos olhos fulvos, lágrimas rubras ardentes

Jorravam sobre a humanidade cansada,

Mas poucos viam o cavalo e sua disparada

Quando um trovão retumbou foram muitos sustos

Sorriu a criança: _ Foi o cavalo que relinchou!!!

Caiu a tempestade sobre a pressa dos adultos

E o flébil corcel aos poucos se desmanchou.

Marcel de Alcântara
Enviado por Marcel de Alcântara em 02/09/2010
Reeditado em 03/07/2014
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