O Corcel
De repente as nuvens que adejavam no céu
Semelhando golfinhos loucos de desejo
Flutuando em par, entrecruzando-se no firmamento
Uniram-se e geraram um negro corcel
A sua longa crina roçava o sol cadente
Dos olhos fulvos, lágrimas rubras ardentes
Jorravam sobre a humanidade cansada,
Mas poucos viam o cavalo e sua disparada
Quando um trovão retumbou foram muitos sustos
Sorriu a criança: _ Foi o cavalo que relinchou!!!
Caiu a tempestade sobre a pressa dos adultos
E o flébil corcel aos poucos se desmanchou.