BATE O SINO...
Deus, como o tempo passa depressa!
Ele voa, ele corre, será que ele some?
Outro dia mesmo eu era uma menininha.
Como gostava do Natal!
Havia nele uma magia especial.
Não que ao correr da vida eu perdi esta capacidade de me deslumbrar com as coisas.
Mas os natais de outrora tinha um cheiro diferente, um gosto diferente.
Isto tinha.
Não sei.
Tínhamos tão pouco e era o suficiente.
Bate o sino...
Deus menino.
Na janela meu sapato eu não coloco mais.
Cheio de palha de milho...
Têm coisas que lembrar é bom demais.
Em Papai Noel eu acreditava piamente.
Meu Deus, que bom que este tempo existiu!
Na verdade, na verdade Papai Noel do meu coração nunca partiu...