Um Lindo Sonho de Natal
Se eu pudesse...
Por um dia ser o bom velhinho,
mensageiro de Deus repartindo carinho,
com certeza
exterminaria a pobreza,
caminharia por todas as favelas,
adentraria às vielas,
levando alegria,
secando lágrimas,
matando a fome que mata,
transformando míseros barracos
em lares decentes
num gesto de amor!
Levaria o desejado presente...
Entregaria a cada criança
triste, sem esperança,
rosto pálido,
sonhos murchos
tal qual flor que não vingou
no árido chão
no descaso do próprio torrão.
Construiria escolas decentes,
preencheria o vazio latente
de cada coração!
Estenderia a mão em amizade
conferindo solidariedade,
segurança num futuro melhor,
uma auto-estima maior.
Ofereceria educação
e com uma varinha de condão
extinguiria a violência,
transformaria balas perdidas
em rosas, miosótis, hortênsias...
Dando cor ao negro da dor!
As favelas seriam imensos jardins,
casas iluminadas,
cirandas nas calçadas,
amor aproximando os afins...
Em cada uma delas
substituiria as vazias panelas
por substancial ceia de natal
pois afinal
num mundo tão desigual
todos têm os mesmos direitos...
Merecem o mesmo respeito...
Tem o direito a felicidade,
a um gesto de bondade!
Mas como não sou o bom velhinho
não sou mágico, nem adivinho...
Nem tenho o poder da remodelação...
Peço a todos, perdão,
por só alcançar com minha pequena mão
aos que estão próximos de mim.
Se eu pudesse...
Por um dia ser o bom velhinho,
mensageiro de Deus repartindo carinho,
com certeza
exterminaria a pobreza,
caminharia por todas as favelas,
adentraria às vielas,
levando alegria,
secando lágrimas,
matando a fome que mata,
transformando míseros barracos
em lares decentes
num gesto de amor!
Levaria o desejado presente...
Entregaria a cada criança
triste, sem esperança,
rosto pálido,
sonhos murchos
tal qual flor que não vingou
no árido chão
no descaso do próprio torrão.
Construiria escolas decentes,
preencheria o vazio latente
de cada coração!
Estenderia a mão em amizade
conferindo solidariedade,
segurança num futuro melhor,
uma auto-estima maior.
Ofereceria educação
e com uma varinha de condão
extinguiria a violência,
transformaria balas perdidas
em rosas, miosótis, hortênsias...
Dando cor ao negro da dor!
As favelas seriam imensos jardins,
casas iluminadas,
cirandas nas calçadas,
amor aproximando os afins...
Em cada uma delas
substituiria as vazias panelas
por substancial ceia de natal
pois afinal
num mundo tão desigual
todos têm os mesmos direitos...
Merecem o mesmo respeito...
Tem o direito a felicidade,
a um gesto de bondade!
Mas como não sou o bom velhinho
não sou mágico, nem adivinho...
Nem tenho o poder da remodelação...
Peço a todos, perdão,
por só alcançar com minha pequena mão
aos que estão próximos de mim.