Um pouco de ti
Tens olhos negros como a noite,
Tua pele é macia e aconchegante.
Para seu prósito ofegante
não faz uso de cruel açoite
São teus os mais belos seios;
Avantajados e acolhedores.
E me chamas a sanar dores
Em meus caminhos ermos
Tu ouves meu pranto atentamente
Sem julgar-me por meus pecados.
Aceitas escurar-me prontamente.
Seduz-me a teus braços com fervor;
Marcando-os profundos rios escarlate.
Meu corpo clama pelo teu odor.
Gabriel Alves