Minha poesia não é para você
Não falo sobre ruínas
Falo sobre quem já caiu
Não interessa quem sofre
Ligo para quem já foi
Os cadáveres estão ao lado
e o velório é a poesia
Pouco importa o que você sente
Apenas quero quem entende
Sobre memórias seremos eternos
Nostalgicamente ficam os apegos
Paradoxalmente, largo os afetos