MORTE
Quando chegar,
Cedo ou tarde,
Chegue mansinho,
Sem alarde.
Abra o portão
Qual vento ameno,
Brisa de inverno,
Morno sereno.
Quando chegar
Pise mansinho
O meu coração.
Me oferte um abraço
Me pegue nos braços
Me leve pra dentro
De tua canção.
Quando chegar
Seja qual folha caindo
Sem que a árvore perceba...
Seja o rio que minha vida segue,
Sereno e constante...
Quando chegar
Que seja leve o instante.