Sementes da dor

Alma quebrada

Espalhada a

Sorte dos ares

Densos

Por que espera

É tão longa?

A esperança

Dama fúlgida

Nos abandona

Em areias senis

Embora a mocidade

Seja vívida

Ela é um sopro de

Ouro

Com a brandeza

Do limão

Mas que derrete

E apodrece

Na intrepidez

Da inépcia

Sorrimos ao sermos

Jovens

Esvanecemos ao

Escárnio da velhice

Risadas débeis

Que conquistam o

Mundo

Pranto amargo que

Rasga o espírito