ELÉGIA DO FIM

Lâminas de aço

frias, sem brilho

objetos simbólicos

instrumentos de morte.

Envoltos em sombra

especrto sinistro,

imóvel e impassível

aguarda os marcados,

Flashback, vida passada.

Desafio na hora fatal.

Hoje é o dia, pesar...

Vida passada a limpo.

Eu te amei.

Tu me amou.

A ecuridão ganhou,

tíbias cruzadas,

gritos arquejantes,

úmidas mordidas

súplica púrpura.

Vida que oscila

nos pêndulos do tempo.

Abôrto de sonhos,

violino ao fundo

suspiro entrecortado,

então... Respiro o silêncio.

T@CITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 23/04/2020
Código do texto: T6926000
Classificação de conteúdo: seguro