Minha morte veste branco

Aqueles lábios da cor da morte

Vermelhos com a cor da sedução

Seu beijo já vem gelado

O homem que te beijar infeliz e sua sorte.

Desumana e sua beleza

Pobre alma que se deixar encantar

Se acaba em choro e ranger de dentes

Leva consigo o homem do meio da sua natureza.

Seus encantamentos são fatais

Caminha a nossa frente sempre

Da infância ate a velhice do ser

Depois nos leva nos braços no momento final.

Esta brincadeira de infelicidade

A vida nos carrega por anos nos braços

E cansada nos entrega chorando pra morte

Esta e a nossa sina de verdade.

A temível e horripilante morte

Não é nada mais que nossa eterna companhia

Esta sempre a nos espreita, mas não se mete sem ser na hora

Ela sempre espera o fim de nossa sorte.

Oh! morte minha amiga e companhia querida

Quero no último momento sorrir

Pegar em sua mão tranquilo sem me arrepender

No dia final me abrace para a minha partida.

E engraçado morte, não temo mais você

Confio tanto em algo depois de te abraçar

Quero e sorrir em vez de me lamentar

E sair de cena mas nunca deixar de vencer.

A mim você será premio de primeiro lugar

Viver e e dádiva divina e expedida

E morrer já e um ganho inestimável

E o Morrer não e nada mais que deixar se abraçar.

A mais bela feição e do anjo da morte

Não tem descriminação nem preferencial

Ela para e nos olha nos olhos e diz; já e Hora

Nos leva no colo e nos arranca em apenas um corte.

A morte e um santo Remédio curador

Nos tira o cansaço, o peso, a doença

Leva todos nós por igual no tempo certo

Nos trás a paz e nos liberta de todo dor.

A morte e a linda imagem da perfeição

A minha veste branco e é cheia de luz

Ela sorrir, me afaga a noite, massageia meu cabelo

Morte e a melhor amiga que um dia nos tirara desta ilusão.

Renato Silva

Renatosilva
Enviado por Renatosilva em 04/12/2019
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