Aflição

As vezes, a gente subestima os fatos,

Por temer rejeição,

Sempre haverá falácias, boatos,

Enquanto ignoramos nossas próprias necessidades pela feição

A inquietude transborda,

E a raiva é o sorriso que chora,

É quem protesta essa passividade mórbida

Da tristeza sem hora

A gente sente medo,

E a inércia torna-se o presente do futuro.

A vida é um enredo!

E a morte é a ferida que suturo