ELA É A MORTE

Geralmente ela vem devagar

Galgando um corpo cansado

Procura não se entregar

Quer pegar o cara ocupado

Ela às vezes tem pressa

Pega o cabra desprevenido

Ele, coitado, nem se confessa

Do mundo está sendo banido

Pode ser homem, mulher, menino

Ela não tem predileção

Antes já escolheu pelo tino

Já que é uma assombração

Seu nome todo mundo conhece

Quer queira, quer não

Só a conhece quem falece

Ela não depende de sorte

No dia certo pega todos nós

Quer saber? Ela é a morte

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 03/10/2019
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