ELA É A MORTE
Geralmente ela vem devagar
Galgando um corpo cansado
Procura não se entregar
Quer pegar o cara ocupado
Ela às vezes tem pressa
Pega o cabra desprevenido
Ele, coitado, nem se confessa
Do mundo está sendo banido
Pode ser homem, mulher, menino
Ela não tem predileção
Antes já escolheu pelo tino
Já que é uma assombração
Seu nome todo mundo conhece
Quer queira, quer não
Só a conhece quem falece
Ela não depende de sorte
No dia certo pega todos nós
Quer saber? Ela é a morte