Devoto Antigo
Oh meu bondoso Deus, senhor dos céus, senhor das terras, senhor dos homens
Vide as tuas temerosas promessas
Mas por que fazeis a vida de vossos filhos um purgatório interminável
Ora, já não é suficiente a pobreza, a peste e o flagelo da fauce anímica?
Desato de tua falsa crença e de teu julgamento moral
Soberanos são aqueles que se libertam
De teu amor vazio
E de tua impiedade devocional
Me encherei da graça dos profanos
Mutilarei a criação da forma que tens me feito
Não vereis mais a luminescência da vida
Selo a minha alma... e faço de meu fim, a minha despedida!
(Entrego o meu devoto, a minha santidade e a minha pureza aos abismais reinos destruídos)